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As quatro estações


quatro estações

Um ano é dividido em quatro estações distintas. Em cada ponto do planeta podemos perceber estas mudanças a cada 90 dias, embora cada localidade tenha suas peculiaridades. As estações possuem suas micro fases que refletem as características locais, assim como apresentam macro fases em décadas, séculos e milênios com eventos marcantes para cada uma delas. Os seres humanos, assim como os animais, possuem as macros fases: infância, adolescência, adulta e velhice. Apresentam suas micro fases como dias bons e dias ruins de acordo com o humor, estilo de vida e com suas características pessoais. Mas e quanto às estações? Será que os seres humanos e os animais as possuem da mesma forma que a natureza em geral?

Os animais certamente, pois algumas espécies têm períodos específicos para hibernar, migrar e se reproduzir, gerando ciclos bem-marcados ao longo de suas vidas. Por consequência, os seres humanos também passam por estações para as quais devem se preparar. Mas nem sempre estas fases anuais são condizentes com as estações do ano no local em que eles estão. Não raro, encontramos pessoas que parecem estar propensas a trabalhar e produzir enquanto outras tendem a buscar descanso e comodidade. Porém, assim como a natureza, ao perceber com clareza uma das estações é possível projetar as demais para poder compreendê-las.

A primavera seria o momento de planejar novos empreendimentos, se concentrar na parte mais preparatória das atividades do que propriamente colocar algo em prática definitivamente. Obviamente que é um período muito propício para testar novas ideias, fazer ajustes a partir dos experimentos e analisar o que está sendo trabalhado. Esta estação é considerada a “época de semear”, ou seja, plantar as sementes do que queremos que brote logo adiante. É neste período que poderemos ter uma ideia de como será a fase seguinte, pois costuma dar indícios de como serão os próximos meses. Também podemos ir além. Como a primavera tende a ser a estação da inspiração e sensibilidade, isso é um chamado à prática de visualização de objetivos. Não por acaso, dependendo do local, há tempestades, às vezes muita seca, calor, ou então muita chuva. Assim, trabalhando com essas variáveis, podemos planejar com mais assertividade o que e como iremos trabalhar na próxima estação para que sejamos mais produtivos.

O verão é quando tudo já deve estar pronto para funcionar e precisa que haja muita pressão para atingir o ponto mais alto possível de efetividade. Como para as formigas, é a época em que devemos trabalhar com mais afinco, por isso a primavera serve para planejar e fazer testes, porque o verão é quando tudo deve acontecer realmente. É a hora de ver como as sementes plantadas na estação anterior reagirão ao calor e às condições apresentadas. Entretanto, no hemisfério sul, é comum empresas e escolas tirarem férias por conta do calor. Neste ínterim, há um descompasso em tentar gozar dos resultados no período de maior necessidade de empenho na produção. Entretanto, nem todo mundo acompanha a natureza, como foi citado anteriormente. Pode ser que para a maioria das pessoas seus verões coincidam com o inverto climático ou até com umas das meias-estações.

O outono é a fase da colheita, de contar os frutos e avaliar o quanto a estação anterior foi produtiva. Se a primavera serve especialmente para planejar e testar, o outono é o período ideal para analisar o desempenho e fazer novas projeções a partir dos resultados concretos. Mas como a outra meia-estação, essa fase pode ser de incertezas e apresentar muito desequilíbrio por conta do desgaste causado pelo calor do verão e a intensidade do trabalho. Embora o fator satisfação seja o ideal para este momento em especial, afinal se passou por apogeu de produtividade, não é incomum haver certa frustração por não se ter atingido os objetivos. Nestes casos, o outono acaba destruindo emocionalmente o inverno.

Finalmente, o inverno é a fase do descanso, do gozo, de consumir reservas e limpar a terra para voltar a produzir no próximo ciclo. Mas também é a fase de reunir as sementes, que seriam os resultados das análises feitas no período anterior, para que haja uma base para o planejamento que virá a seguir. Contudo, o inverno não é exatamente um período de preguiça e descanso, mas sim de acumular energia limpando a mente, mas se mantendo em movimento para fortalecer o corpo. É a época de limpar, consertar e lubrificar as máquinas para que estejam prontas para as próximas estações. É comum ser o período de autoanálise e de correção de rumos.

Os seres humanos, em sua maioria, já estão totalmente desconectados da natureza e querem produzir ou descansar o tempo inteiro de forma desequilibrada, ou fazer isso de forma arbitrária. Embora essas estações estejam claras para qualquer pessoa que observa quais os momentos ela mais produz, é mais criativa, aqueles em que adoece e os que consegue colher mais frutos, há sempre o fator determinante para que ocorram determinados fenômenos naturais, que é o local, no caso, a mente e o corpo de cada indivíduo. Por mais que necessite respeitar as estações, a maior preocupação deve ser com o macro, com a máquina que opera as ações, o indivíduo como matéria e espírito, corpo e mente. Este deve ter cuidado contínuo para que possa acelerar na hora certa e relaxar quando não precisar demonstrar alta performance.


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