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Desaster e Desecrate


desaster e desecrate

É importante falar do contexto envolvendo as bandas Desaster e Desecrate para que haja uma conexão entre o texto anterior e este (leia aqui). Embora estejamos falando de uma época em que essas histórias praticamente tenham ocorrido ao mesmo tempo, a relação entre Desaster e Desecrate se deu em um contexto específico. Os estilos, mesmo que musicalmente distintos, guardavam certa similaridade em termos de letras e direcionamento filosófico, digamos assim. Como falei na postagem sobre a Striknina, havia uma tendência a falar mal da polícia, fazer críticas sociais e reclamar da opressão aos pobres. Em síntese, na cabeça de boa parte dos jovens que escutavam alguma vertente do rock, o conceito punk estava presente no sentido cultural e impregnado no imaginário daqueles que podem ser classificados como excluídos.

O marco zero de toda essa narrativa pode ser atribuído ao convite feito a mim participar da banda Crow. Quando conheci o guitarrista daquela banda, através de um amigo em comum, ele estava tendo atritos com os demais integrantes. Creio até que eles já haviam deixado o projeto. Sem a confirmação de continuidade para a efetivação do convite, eu tive tempo para continuar ou iniciar a Striknina, não lembro bem. Devemos contextualizar que não tínhamos redes sociais e nem telefones para manter uma comunicação constante. Isso fazia com que dependêssemos mais de coincidências do que algum planejamento organizado para nos reunirmos. Esta lembrança me faz repensar se a Desaster não ocorrera antes até que a Striknina, pois já tinha o baixo que comprei para tocar na banda de death metal quando criamos o projeto punk. Mas isso não tira nada de contexto apenas ajusta a cronologia dos eventos.

A Desaster foi uma tentativa de remontagem da Crow e, que por influência dos outros integrantes, tinha um direcionamento mais death metal em suas letras falando de mutilação e até satanismo. A ideia do guitarrista era surfar na onda sociocultural e copiar bandas como Napalm Death, que apostavam nas críticas sociais e proliferar ideologias mais politizadas. Era artificial e raso, assim como todos nós éramos na época, mas visava certo nível de conexão com o público. Os poucos ensaios com essa banda já foram suficientes para que houvesse mudanças de formação e indefinições nas composições. Estes foram os motivos mais relevantes para que eu desistisse de tocar com eles e decidisse montar a minha própria banda de metal.

A Desecrate foi montada a partir da minha saída da Desaster, pois o baterista convidado era vizinho do guitarrista da banda que eu abandonara. O baixista era um conhecido que andava com minha galera e que mais tarde participaria da R.E.D. Posso até considerar a Desecrate como sendo a continuação da Dog Is Dead, não em termos efetivos, mas teóricos, já que este meu primeiro projeto precedeu a participação em outras bandas. Era imaturo e nasceu mais de um desejo afetivo do que um planejamento objetivo. Tocar com a Desaster e outros projetos em estúdio me forneceu subsídios para poder trabalhar em meus próprios. A Desecrate foi a efetivação daquilo que começou logo que decidi tocar guitarra ao assistir ao Metallica no Grammy. Embora meus colegas de banda não gostassem tanto de metal quanto eu, eles tentaram me ajudar nas composições e uma das músicas que trabalhamos serviu de base para que eu escrevesse Preto & Branco.

A Desecrate, embora fosse meu bebê, por eu ainda ser imaturo e não ter definido exatamente o que queria fazer, acabou se tornando mais motivo de frustração do que de alegria. Isso para arte é o mesmo que encher o tanque de um carro com água e querer que ele ande. Sem o entusiasmo e a alegria como combustível nenhum projeto artístico funciona direito. Some-se a essa sensação de estagnação artística o fato de o líder da Desaster ter reformulado novamente a banda, mudado de estilo e convidado um amigo meu para acompanhá-lo no projeto. A Evocation havia surgido neste ínterim, já tinha algumas composições e estava se apresentando ao vivo. Confesso ter sentido um pouco de inveja, que passou assim que recebi o convite para substituir o baixista que havia saído. A soma dos fatores decretou o fim da Desecrate.

Por fim, como já cheguei a constatar na prática, Dog Is Dead, Striknina e a Desecrate são os reflexos de ter tocado nos louvores da igreja, os covers com o pessoal da escola e com a passagem pela Desaster, além de outras brincadeiras. Este conjunto de fatores foi moldando minha personalidade artística e a Heavinna acabou sendo o resultado disso tudo anos depois. Este pequeno fragmento de minha história, que falo detalhadamente em Heavinna – Behind The Curtains (acesse clicando aqui), assim como os demais, é parte fundamental e insubstituível da minha jornada e sem ele tudo seria muito diferente. Somos a soma de tudo que vivemos e isso sempre se refletirá em nosso trabalho.


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Sobre o autor

Kako Ramos é músico, compositor, produtor musical e professor. Tocou nas bandas Dog is Dead, Striknina, Desaster, Desecrate, Evocation, Dallas, Spellbound, In Pace, Shekinnah, Waiftown, Xaparraw, Khramus e Heavinna. Escreveu para heavinna.blogspot.com, TopBuzz, e Canal Seratonina. Ministra aulas particulares de teoria musical, guitarra, contrabaixo elétrico e produção musical.

 

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